Gonorreia: saiba como é transmitida, formas de prevenção e como é o diagnóstico

gonorreia

 

Autora: Dra. Adriana Campaner, médica ginecologista 

 

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A gonorreia é uma infecção bacteriana que pode afetar tanto homens quanto mulheres e, se não tratada adequadamente, pode levar a complicações graves para a saúde. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto. 
 

Gonorreia: o que é? 

Gonorreia, também conhecida como blenorragia, é uma IST (infecção sexualmente transmissível) causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Pode afetar tanto homens quanto mulheres e pode causar uma variedade de sintomas desconfortáveis, se não tratada adequadamente. 

 

Como a gonorreia é transmitida? 

A gonorreia pode ser transmitida por três maneiras: 
 

Relações sexuais desprotegidas: por se tratar de uma IST, pode ser transmitida por meio de relações sexuais desprotegidas, incluindo sexo vaginal, oral ou anal. Mesmo sem ejaculação, a bactéria Neisseria gonorrhoeae pode ser passada de uma pessoa infectada para outra.  

Compartilhamento de itens sexuais: como vibradores, sem a devida higienização ou uso de proteção, também aumenta o risco de transmissão. 

Parto normal: se uma gestante estiver infectada, ela pode transmitir a bactéria para o bebê, causando infecções nos olhos, articulações e no sangue do recém-nascido. 

 

Possíveis riscos 

É crucial seguir as instruções médicas ao lidar com a gonorreia, pois se não tratada adequadamente, esta infecção pode acarretar várias complicações, especialmente para as mulheres. 

Uma das principais complicações é o desenvolvimento da doença inflamatória pélvica (DIP), uma condição séria que pode resultar em abscessos pélvicos, gravidez ectópica, infertilidade e dor pélvica crônica. 

Além disso, a gonorreia não tratada pode aumentar significativamente o risco de contrair ou transmitir o vírus HIV, responsável pela AIDS. 

Contudo, embora seja pouco comum, a gonorreia também pode afetar o sangue e as articulações, apresentando um quadro potencialmente fatal. 

 

Formas de prevenir 

Uma maneira fundamental de prevenir a gonorreia é com o uso correto de preservativos masculinos ou femininos durante todas as formas de atividade sexual, incluindo sexo vaginal, oral ou anal. 

 

Sintomas de gonorreia 

Os sintomas da gonorreia podem variar entre homens e mulheres. Os homens, muitas vezes podem não apresentar sintomas, mas quando esses ocorrem, podem incluir: 

  • Secreção do pênis, que pode ser branca, verde ou amarela e com pus; 

  • Dor nos testículos; 

  • Ardor ao urinar. 

As mulheres também são frequentemente assintomáticas, destacando-se assim a importância de visitas regulares ao ginecologista, pelo menos uma vez ao ano. No entanto, algumas delas podem apresentar sintomas como: 

  • Secreção vaginal anormal; 

  • Ardor ao urinar; 

  • Desconforto na região abdominal inferior; 

  • Sangramento vaginal fora do período menstrual ou após atividade sexual; 

  • Dor durante a atividade sexual; 

  • Dor pélvica que pode variar de leve a intensa dependendo do grau de inflamação local.

É importante destacar que, além de infectar áreas genitais como uretra, colo do útero, útero e tubas uterinas, a bactéria da gonorreia pode afetar a garganta e o reto em certos casos. A infecção retal pode causar sintomas como secreção, coceira e desconforto anal, enquanto a infecção da faringe pode resultar em dor de garganta. 

 

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Como é feito o diagnóstico de gonorreia? 

O diagnóstico da gonorreia é realizado por meio da coleta de secreção do pênis, vagina ou colo do útero. Essa amostra é então submetida a um exame de PCR para detectar o DNA da bactéria Neisseria gonorrhoeae.

Além do PCR, outros métodos de diagnóstico incluem a microscopia, cultura e detecção de antígenos, importantes para confirmar a presença da infecção e determinar o melhor curso de tratamento. No entanto, esses exames são menos sensíveis que o PCR. 

É importante destacar que o exame de Papanicolau não é capaz de identificar gonorreia. Portanto, em caso de relações sexuais desprotegidas com um parceiro que estava infectado com gonorreia, é recomendável buscar tratamento, independentemente dos resultados do exame de Papanicolau. 

 

Formas de tratamento 

O tratamento da gonorreia envolve o uso de antibióticos, geralmente administrados em dose única via oral ou por injeção. Após a conclusão do tratamento, é recomendado realizar exames novamente para garantir a resolução da infecção.

Contudo, vale ressaltar que é de extrema importância seguir as instruções médicas durante o tratamento da gonorreia, pois a não resolução adequada da infecção pode levar a complicações adicionais, conforme mencionado anteriormente.

 

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