Serotonina: o que é, função e exames

serotonina

 

Autora: Dra. Livia Beraldo - psiquiatra 

 

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Muita gente a conhece como o “hormônio da felicidade” ou “do prazer”. E faz sentido, já que a serotonina é um neurotransmissor fundamental para regular nosso humor e bem-estar, entre outras funções. Se os níveis estão baixos, podemos experimentar sensações ruins como tristeza e vontade de se isolar de outras pessoas. 
 
Siga a leitura e saiba mais sobre os fatores que influenciam na produção de serotonina e quando ter atenção aos níveis deste neurotransmissor no organismo. 

Serotonina: o que é e para que serve? 

A serotonina é um neurotransmissor, substância produzida por certos neurônios para enviar mensagens a outros. 

No cérebro, ela é responsável por estimular o chamado sistema serotoninérgico, muito relacionado ao nosso humor e bem-estar. Mas ela não existe apenas no cérebro, mas também no intestino e em outras regiões. 
 
A serotonina age em diversas funções no organismo, entre elas regulando o humor, ansiedade, sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura corporal, sensibilidade e funções cognitivas. A serotonina também influencia nas habilidades motoras, no processo digestivo e no fluxo sanguíneo.  

Se a sua concentração no organismo se mantém abaixo dos níveis ideais, pode se tornar uma causa de mau humor, dificuldades para dormir e até mesmo influenciar em quadros de ansiedade ou depressão

 

Como a serotonina é produzida?

A serotonina é secretada pelos neurônios em várias partes do corpo, como nas plaquetas sanguíneas, no cérebro e no sistema digestivo. Pouca gente sabe, mas cerca de 90% da serotonina é produzida no trato gastrointestinal. 
 
Por isso, muitos estudos indicam que uma alimentação saudável - com alimentos frescos e integrais – teria ligação direta com a produção de serotonina e com nosso bem-estar. 

 

Fatores que podem afetar a produção de serotonina 

O fato de uma pessoa produzir mais ou menos serotonina tem um fator genético preponderante. Mas algumas condições podem reduzir os níveis deste neste neurotransmissor. São elas: 
 

  • Alimentação com baixo teor de minerais como magnésio, cromo e zinco 

  • Dieta pobre em vitaminas dos complexos D e B 

  • Carência de triptofano (presente em queijos, ovos, castanhas, salmão e banana).  

  • Estresse excessivo 

  • Privação de sono 

  • Mau funcionamento do intestino 
     

O que os baixos níveis de serotonina podem causar? 

 Níveis baixos de serotonina podem causar: 
 

  • Alteração de humor; 

  • Distúrbios no apetite; 

  • Alterações no sono; 

  • Tristeza, prostração e isolamento; 

  • Desinteresse em atividades que eram prazerosas; 

  • Dificuldade em manter atenção e na aprendizagem; 

 

A serotonina em níveis abaixo do ideal ainda pode influenciar quadros de ansiedade e até mesmo depressão, além de poder levar a quadros de dor crônica. 

Importante ressaltar que ansiedade e depressão não têm relação exclusiva com a falta ou excesso de serotonina no organismo. Há outros fatores envolvidos que ainda não são completamente compreendidos pela medicina. 

 

O que os níveis elevados de serotonina podem causar? 

Embora seja menos comum, as pessoas também podem apresentar níveis elevados de serotonina. Nesse caso, elas podem apresentar: 
 

  • Ansiedade excessiva; 

  • Inquietação; 

  • Taquicardia; 

  • Febre; 

  • Rigidez ou contração espontânea de músculos; 

  • Espasmos oculares; 

  • Tremores.  

 
Algumas possíveis causas de serotonina alta são: 
 

  • Doses elevadas de antidepressivos; 

  • Ingestão de alimentos estragados ou irritantes (levando a diarreia e até vômitos); 

  • Medicamentos usados no tratamento do câncer 

 

Quando realizar exames para acompanhar os níveis de serotonina? 

Não é recomendado dosar serotonina para diagnóstico e/ou acompanhamento de transtornos psiquiátricos como depressão ou ansiedade. 

A dosagem serotonina tem sua importância apenas em diagnósticos específicos como a síndrome carcinoide. Trata-se de um grupo de sintomas que ocorre quando um paciente com um tumor (benigno ou maligno) produz quantidades excessivas de substâncias parecidas com hormônios (ou neurotransmissores), como a serotonina. 

Portanto, apenas um médico especialista ou equipe multidisciplinar poderão indicar ou não qualquer suspeita de quadros relacionados à variação de serotonina no organismo. O acompanhamento é primordial. 

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